O Operário Pedro (acima) é uma das várias personagens do catálogo urbano de Zero, romance do Loyola Brandão. Seu “gráfico” é o pleno esgotamento. A exploração da força de trabalho.
Experimental, Zero é miscelânea de gêneros (desenhos, símbolos, cartas, inscrições de privada, excertos de outras obras, jornais, canção, diário, conto, poema concreto) em um esforço potente em dar forma ao indizível de viver 21 anos no Brasil sob ditadura.
Publicado primeiro na Itália (1974) e depois no Brasil (1975), por medida de segurança, o romance explicita a intolerância, a precarização do trabalho, a redução das liberdades individuais e coletivas. É também um libelo da liberdade sexual e contra a hipocrisia dos reacionários. Censurado em 1976, foi liberado somente em 1979.
É um dos grandes romances do Loyola.
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